sexta-feira, 16 de abril de 2010

Resumo do Texto: "Teoria Aristotélica da Beleza" de Ariano Suassuna

Primeiro Resumo:

Aristóteles abandona o idealismo Platônico. Segundo seu pensamento a beleza de um objeto decorre apenas da harmonia ou ordenação existente entre as partes e o todo deste objeto (influencia do conceito grego de beleza), “A beleza consiste em unidade na variedade”. Para ele o Belo exigia grandeza ou imponência e ao mesmo tempo proporção e medida.
Segundo dizia, o mundo, vindo do caos, passou a ser regido por uma harmonia, mas como se ainda restassem vestígios da desordem anterior, parece como se o mundo e os homens estivessem sempre numa luta incessante para levar a vitória completa da harmonia sobre o caos.
Ele pressentiu que a Beleza incluía várias outras categorias além do Belo, implicitamente ele admitia a desordem e a feiúra como elementos aptos a estimular a criação da Beleza através da arte (ex: Comédia, a arte do feio).
A beleza portanto é uma propriedade particular do objeto que proporciona ao sujeito um prazer estético através da apreensão simples, gratuita e sem esforço do objeto pelo espírito do sujeito, sendo esta definição objetiva, que recorre somente ao objeto para explica-la.


Segundo Resumo:


1- A Beleza como Harmonia e Proporção
A visão idealista de Platão de que “a Beleza é o brilho da Verdade”, ficou pra sempre ligada à noção de Beleza. Mas Aristóteles abandona esse idealismo afirmando que a beleza de um objeto não depende de sua maior ou menor participação numa beleza suprema, absoluta e sim de certa harmonia ou ordenação existente entre as partes desse objeto. E ainda exigia do belo outras características, entre as quais as mais importantes eram uma certa grandeza ou imponência, e, ao mesmo tempo, proporção e medida nessa grandeza. Para Aristóteles a Beleza incluía várias outras categorias além do Belo.
A referência que Aristóteles faz à harmonia das partes de um todo, unidade e totalidade, fez a fórmula aristotélica surgir: “A Beleza consiste em unidade na variedade”. A visão aristotélica do mundo é fundamental para se entender sua idéia da Beleza. Ele acreditava que o mundo vindo do caos, passou a ser regido por uma harmonia, mas é como se ainda restassem vestígios da desordem anterior e é como se o mundo e os homens estivessem sempre numa luta incessante para levar adiante a vitória incompleta da harmonia sobre o caos.

2- O Conflito entre Harmonia e a Desordem
Implicitamente Aristóteles admitia a desordem e a feiúra como elementos aptos a estimular a criação da Beleza, através da Arte.
A grande contribuição de Aristóteles para a Estética foi primeiro, a de retirar a Beleza da esfera ideal e segundo, o tratado que ele deixou sobre a Tragédia é ainda povoado de sugestões e valiosas de toda espécie, para a Estética.
Aristóteles se referiu à Comédia, Arte do Feio, como fazendo parte do campo estético. Assim o Feio, encarado por ele, como uma desarmonia, é então, incluído no campo estético.

3- Aspecto Subjetivo da Beleza
Aristóteles encara, na “Retórica”,uma visão mais do agrado da Estética pós-kantiana, moderna a cerca da Beleza. Ela passa a ser o objeto que agrada ao sujeito pelo simples fato de ser apreendido e fruído. Ainda na “Retórica” examina a fruição da obra de arte e as características da Beleza do ponto de vista do sujeito.
A contribuição mais importante de Aristóteles quanto a essa parte da essência da Beleza, foi tentar uma definição objetiva dela do ponto de vista realista e sem recorrer a outra coisa para explicá-la que não o próprio objeto.

4- Pontos Fundamentais do Pensamento Aristotélico
Para Aristóteles a Beleza, é uma propriedade do objeto e as três características da Beleza são, harmonia, grandeza e proporção. A fórmula que traça as fronteiras da Beleza é “a unidade na variedade”. Considera a Comédia como uma Arte do feio, mas não a inclui no campo estético, diz que o realismo não se confunde com nenhum pensamento estreito. Do ponto de vista da contemplação do sujeito define Beleza como aquele bem que é aprazível porque é bem. Então o pensamento platônico e o aristotélico são processos diferentes de acercamento da realidade íntima das coisas. O mundo é regido por uma harmonia que se reencontra na Arte e no conhecimento.



Por:
Caroline Barra
Cristiane Santana

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